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Reconstrução de Mamas após Câncer

A cirurgia de reconstrução de mamas após um câncer é uma parte do processo de recuperação da autoestima após a remoção do seio e deve ser feita por um profissional sensível e que entenda a situação delicada pela qual a paciente está passando, bem como encontre a melhor técnica para fazer a reconstrução mamária.

 

“É fundamental que, antes do procedimento, o médico fale para a paciente a respeito dos tipos de procedimentos e suas consequências”, alerta Dr. Laertes Thomaz Junior, cirurgião plástico, falando a respeito das duas técnicas mais aplicadas atualmente, que utilizam retalhos de pele extraídas de determinada parte do corpo para, na sequência, aplicar implantes. “Os implantes não prejudicam a mama e são uma opção segura de reconstrução”, afirma Dr. Laertes.

 

Como é a cirurgia de reconstrução após o câncer de mama

 

Durante o procedimento cirúrgico é ministrada uma anestesia, que pode ser intravenosa ou geral, de acordo com a escolha do seu médico. Caso a mastectomia ou tratamento com radiação deixem tecido insuficiente para cobrir e sustentar o implante mamário, será necessário adotar técnicas de retalhos com músculo, gordura e pele próprios da paciente para criar ou cobrir o local da mama.

 

“Esse retalho usa músculo, gordura e pele do abdômen da paciente para reconstruir a mama”, explica Dr. Laertes, citando que é possível, ainda, aplicar técnicas de retalhos que não usam músculo, mas tecido do tórax posterior ou da nádega.

 

“A reconstrução com expansão do tecido permite uma recuperação mais rápida do que os procedimentos que utilizam retalhos, porém é um processo mais demorado”, conta Dr. Laertes, afirmando que a paciente deve voltar por muitas vezes ao consultório para inflar o expansor por meio de uma válvula interna, fazendo, assim , a pele se expandir. “Posteriormente, é necessária uma cirurgia para inserir um implante no local do expansor”, explica o cirurgião.

 

A reconstrução do mamilo e da aréola

 

Para finalizar a reconstrução da mama depois de escolhido o melhor processo, é hora de reconstruir o mamilo e a aréola. “Quando a aréola e o mamilo não são preservados na mastectomia, pode-se refazê-los com a pele do próprio local no caso do mamilo, e com enxerto de pele da região inguinal para a aréola”, afirma Dr. Laertes, citando que a pigmentação da aréola é feita com a ajuda da tatuagem.

 

Com o uso da técnica adequada e escolha de um profissional especializado em reconstrução mamária é possível reduzir os impactos físicos e emocionais da mastectomia, que fragiliza demais a mulher. Após esse processo, ela poderá levar uma vida normal e voltar a se sentir bem consigo mesma.

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